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A HISTÓRIA DE ITAPETINGA-BA

A HISTÓRIA DE ITAPETINGA-BA

 

Itapetinga e sua História

História

A região onde hoje se situa a cidade de Itapetinga começou a ser conhecida a partir de 1912 quando Bernardino Francisco de Souza e alguns parentes e trabalhadores, tentando encontrar a estrada pedestre entre Vitória da Conquista e Ilhéus, fixaram-se às margens do Rio Catulé para atividades agrícolas.

Em 1914 chegou à região Augusto de Carvalho e adquiriu uma propriedade rural para fins agrícolas e pecuárias. Augusto de Carvalho demarcou em suas terras uma área de 10 hectares para nela ser erguida uma vila, um pequeno povoado. Nasce então, no ano de 1924, o povoado de Itatinga.

Em 1926 Mariano Soares de Oliveira Campos, oriundo do município de Itambé resolveu fixar residência na região. Ao chegar conheceu Augusto de Carvalho que lhe mostrou algumas pequenas casas, e disse que ali estava a vila de Itatinga. Com efeito, Itatinga foi o primeiro nome de Itapetinga, a origem tupi-guarani significava: “itá=pedra”; “tinga=branca”.

No dia 22 de Junho de 1933, pelo Decreto Estadual de n° 8.499, o povoado de Itatinga passa a ser distrito do município de Vitória da Conquista.

Em 14 de Novembro de 1936 sob liderança de Orlando Bahia, Juvino Oliveira, Mariano Campos, Augusto de Carvalho, José de Souza Paim e outros foi criada a Associação Cultural Itatinguense (Itapetinguense), posteriormente organizada sob a forma de Fundação com o fim de divulgar o conhecimento e a cultura no seio do pequeno povoado.

Seguindo o seu progresso, Itatinga cresceu, e no dia 30 de Março de 1938 teve a sua sede elevada à categoria de Vila, sendo ainda integrada ao município de Vitória da Conquista. Porém, no mesmo ano de 1938, no dia 30 de Novembro, a Vila de Itatinga é desmembrada do município de Vitória da Conquista e é anexada ao município de Itambé.

A mudança no nome de Itatinga ocorreu no ano de 1944, com o Decreto-Lei Estadual n° 12.978, no qual o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), determinou que nenhum município do Estado poderia ter nome semelhante a outro. Como os municípios mais antigos tinham preferência em manter seus nomes, foi adicionada a sílaba “pe” ao nome de Itatinga, formando então o novo nome da vila: Itapetinga.

O crescimento foi rápido, tanto sob o aspecto humano quanto econômico, e em 12 de dezembro de 1952 foi criado o Município de Itapetinga, sendo o seu território desmembrado do município de Itambé.

Atualmente, Itapetinga é um importante centro econômico e social do sudoeste baiano. Conta com um razoável parque industrial, uma economia que tende a se diversificar para abandonar a pecuária como única atividade. No campo educacional Itapetinga se destaca com um dos mais promissores campi avançados da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

 

Geografia

Vegetação

Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual (1981-1983, RADAMBRASIL).

Hidrografia

O Município de Itapetinga é banhado por vários rios, entre eles estão: Catolé “Grande”, Catolezinho, Duas Barras, Colônia, Palmeirão, Rio Pardo, Rio da Onça e Rio da Negra.

Relevo

Unidades Geomórficas: Depressão de Itabuna-Itapetinga, Piemonte Oriental do Planalto de Vitória da Conquista, Serras e Maciços Pré-Litorâneos (CEPLAB-1980).

Turismo

Tem em seu São João uma das melhores épocas para o turismo, onde milhares de pessoas chegam à cidade para curtir uma das melhores festas juninas do interior baiano, com diversas atrações, comidas típicas juninas e muita animação.

Possui ainda locais como a Capela do Menino Jesus (Igrejinha de Pedra), o Parque Zoobotânico da Matinha (único zoológico do interior da Bahia) e o Parque da Lagoa, que são excelentes opções de passeios turísticos e de lazer.

Economia

Nas décadas de 80 e 90 o município possuía um dos maiores rebanhos bovinos do Nordeste brasileiro, e era chamada de A Capital da Pecuária, devido ao grande número de criadores rurais, em grandes fazendas da região.

Atualmente, a Pecuária Bovina perdeu um pouco a sua força, mas ainda é uma das principais atividades econômicas do município. Segundo dados do Censo Agropecuário 2006 do IBGE, o município contou com uma produção de 160.000 litros de leite de vaca e possui 88.427 cabeças de bovinos, um dos maiores rebanhos do Estado da Bahia, além de 2.381 cabeças de ovinos e 5.851 aves.

A economia também é movimentada por algumas indústrias que se instalaram na cidade, como a Azáleia produtora de calçados, o Frigorífico do Grupo Bertin, revendendo a carne para outros mercados consumidores, a Indústria de Laticínios Palmeira dos Índios S.A. (ILPISA/Valedourado), entre outras indústrias de menor porte, que fomentam o comércio local, ajudando o desenvolvimento do município.

Administração

  • Juvino Oliveira governou de 1955 a 1959.
  • José Vaz Sampaio Espinheira (1ª gestão) governou de 1959 a 1963.
  • José Mendonça Luna governou de 1963 a 1967.
  • José Vaz Sampaio Espinheira (2ª gestão) governou de 1967 a 1971.
  • Padre Altamirando Ribeiro dos Santos governou apenas durante dois anos, de 1971 a 1973.
  • Evandro de Oliveira Andrade governou de 1973 a 1977.
  • José Vaz Sampaio Espinheira (3ª e última gestão) governou pelo período de 6 anos, de 1977 a 1983.
  • Michel José Hagge Filho (1ª gestão) também governou pelo período de 6 anos, de 1983 a 1989.
  • José Marcos de Sousa Gusmão governou de 1989 a 1993.
  • Michel José Hagge Filho (2ª gestão) governou de 1993 a 1997.
  • José Otávio Curvelo governou durante dois mandatos seguidos, de 1997 a 2001 e de 2001 a 2005.
  • Michel José Hagge Filho governa o município pela terceira vez, num mandato que começou em 2005 e deve terminar em 1º de Janeiro de 2009.